A adoração não é apenas uma reunião em um ambiente de culto com o fim de entoar canções. A adoração tem seu pressuposto em um coração quebrantado, contrito, humilde na presença do Senhor.
É impossível que o homem assuma uma postura de adorador sem que o Espírito Santo lhe fale ao coração. Analisemos o seguinte: A adoração é resposta a Deus. Uma resposta por Sua revelação no universo criado, na mente e consciência do ser humano e, principalmente, por Sua revelação pessoal, a vocação, o chamado íntimo para a salvação.
Uma vez que a adoração é uma resposta, é impossível que aconteça sem que haja o reconhecimento do chamado da graça de Deus.
Além disso, adoração é gratidão. O homem adora a Deus em gratidão às Suas maravilhas. Adora a Deus pelo que Ele é, pelo que Ele fez, pelo que Ele faz e pelo que ainda fará, segundo as garantias dadas por Ele em Sua Palavra. Aquele que não reconhece a grandeza de seu chamado e a graça maravilhosa do amor de Deus e não tem um coração grato por essa dádiva, não pode dedicar ao Senhor a verdadeira adoração.
O Mestre Jesus disse que adoração não é um evento, não é uma reunião planejada e sistematizada, mas uma atitude de coração que vai além de tempo e espaço. Segundo Ele, o adorador deve se dedicar em espírito e em verdade. Em espírito porque Deus é Espírito e é assim que o adoram os verdadeiros adoradores. Em verdade porque Sua Palavra é a verdade e o adorador entrega-se a essa verdade em sincera contrição por não viver na plenitude dessa verdade.
Adorar é reconhecer, humildemente, o quanto eu não mereço, mas Ele me ama.