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Palavras que ferem
Palavras que ferem

Quantas vezes falamos palavras que ferem! Palavras que se tornam instrumentos cortantes que causam feridas enormes e profundas. Tenhamos todo o cuidado com as palavras proferidas, muitas vezes carregadas de maldade e dissimulação. Elas têm o poder imenso de causar danos, alguns irreparáveis. Vez por outra somos surpreendidos pelo nosso próprio coração. Depende do estado do nosso interior o falar ou não palavras que prejudicam a saúde física e emocional das pessoas com as quais nos relacionamos. Por causa de pronúncias negativas muitos casamentos foram desfeitos. Por causa de termos malditos pais e filhos não se falam carregados de dor e ressentimento.

As palavras que causam feridas e dor são prejudiciais em qualquer relação. Termos depreciativos, críticas ferinas e caluniosas são muito nocivas à saúde. As pessoas feridas se tornam sensíveis e precisam ser tratadas. Palavras que machucam são aquelas que nascem de um coração enganoso e perverso (Jr. 17.9,10). Jesus disse que a boca fala do que está cheio o coração se referindo aos religiosos judeus, cheios de maldade e gostava de julgar e prejudicar os outros: “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mat. 12.34). É impressionante o aumento de doenças psicossomáticas – as que são influenciadas pela mente. Esta precisa sempre estar saudável.

Os termos que ferem geralmente são ácidos. Causam prejuízo tremendo. O seu alcance é o interior mais profundo do homem. Pronúncias maldosas e depreciativas são muito difíceis de serem digeridas. Quem as fala geralmente é uma pessoa com sérios problemas do coração e sofre com anomalias emocionais e espirituais. A pessoa que vive utilizando a sua palavra para prejudicar o outro geralmente sofre de desvio de caráter e de disfunção emocional. Muitos problemas de saúde têm a sua causa nos termos mal falados e que foram interiorizados e não resolvidos.

A falta de perdão nos relacionamentos traz consequências danosas sejam para a família, sejam para a Igreja. Perdoar aqueles que nos ferem é um imperativo ou ordem de Deus. Abençoar os que nos maldizem. Paulo nos ensina que “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fil. 4.8). O nosso coração deve estar cheio de palavras devem ser temperadas com sal.

Deus espera que sejamos pessoas a utilizar termos que abençoam. Longe de nós palavras que firam que machucam e deixam marcas negativas. Sejamos pessoas íntegras em nosso falar. A regra é orar e pensar antes de pronunciarmos alguma coisa. Deus espera que sejamos ponderados em tudo o que dissermos. Tiago sabiamente nos exorta: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar” (Tiago 1.19). Aqui está o segredo de uma vida bem sucedida. Tudo o que pronunciamos deve ser medido. Tudo que proferimos deve contribuir para a nossa saúde e a saúde do outro. Que nossas palavras cativem, encorajem, console e motive as pessoas a olharem para o alto. Que Deus nos livre de palavras venenosas, loucas e nos ministre palavras que são remédio para o coração.

 

Pr. Djalma José Ambrósio

Bacharel em teologia pela UMESP

E-mail: prdijalma@uol.com.br