Não há ocultos à tua presença
Que vai além do universo
É transbordante a excelência
Mas se comprime neste verso
Tão gloriosa transcendência
Na qual me alegro, submerso
Tu vês na terra a decadência
E vês no céu o justo inverso
Vês progredir a delinquência
Mas manifesta amor excelso
Me vês a beira da falência
E ouve atento o que lhe peço
Com um olhar de paciência
Revela amor a este néscio
Que se derrama em carência
Em oração que lhe endereço
Pedindo: Vem! Não mostre ausência!
A este pobre e controverso
É um clamor à benevolência
E confiante, me despeço.
Uma oração em forma de rondel que compus em outubro de 2008. Decidi compartilhar algumas dessas poesias aqui.